Sala de Dança 1

Abanei a cabeça e dei-lhe um soco na barriga com pouca força - Quero ver-te a gabar também quando começarmos a dançar. - ri-me enquanto o olhava.

Revirei os olhos com o que ela disse.
-Não faças a minha auto-estima descer - disse com um ar dramático.

Fiz uma careta e olhei para ele - Mas isso é possivel? - pousei as minhas coisas num cantinho e puxei-o - Oh meu deus. Vou ver-te a dançar. Ballet. - voltei a rir.

-Não - disse muito rápido enquanto me ria quando ela perguntou se era possível baixar a minha auto-estima. Revirei os olhos quando se voltou a rir e encostei-a à parede - ensina-me. - pedi

- Está bem. - abri o meu saco de desporto e calcei as minhas sapatilhas de ballet. Despi a camisola para ficar só com um daqueles tops desportivos. Atei o cabelo num carrapito no alto da cabeça e olhei para ele - Lá vou eu ensinar-te outra vez.

Fiz um sorrisinho inocente quando ela veio ter comigo e encolhi os ombros.
-O que é suposto fazer? - perguntei olhando para o top desportivo dela.

- Parar de olhar para as minhas mamas é o primeiro passo. - revirei os olhos sorrindo e estiquei as mãos para ele - Levanta o rabo, anda.

Só por causa do que ela disse enfiei a cara mesmo lá e levantei o rabo como ela pediu.
-Tipo assim? - perguntei.

Revirei os olhos e tirei a cara dele das minhas mamas - Sim, tipo isso. - ajeitei o top e olhei para ele - Anda lá, princesinha.

Fiz uma careta olhando para o meu rabo e bati com uma mão em cada nádega apertando-o.
-Ando lá fazer o quê? - perguntei de sobrancelhas levantadas.

- Estás tão sexualmente necessitado que tens de te andar à apalpar? - perguntei com uma careta mas acabei por abanar a cabeça - Vou ensinar-te, parvo.

Suspirei quando falou em estar necessitado e fiz uma careta de cachorrinho abandonado enquanto assentia.
-Sim, por acaso estou mesmo muito necessitado. - disse - tenho trabalhado a semana toda. - fiz um beicinho fofo. - Então ensina sensualmente. - gozei

- Tens duas mãozinhas, elas servem para quê? - aproximei-me do espelho e agarrei-me à trave de madeira - Então, tens de começar por ganhar algum equilibrio. - olhei para ele e fiz uma careta - Se bem que acho que tu dás melhor para fazer aqueles passos de pegar ao colo e levantar no ar.

Fiz uma careta e fui até ela praticamente a desviar o assunto.
-Eu tenho duas mãozinhas, mas tu também tens - disse aproximando-me dela e olhando para a trave. Arregalei os olhos só de pensar o que haveria de fazer ali. - Eu não tenho elasticidade nenhuma. Esquece, isto vai correr mal - resmunguei.

- Tu é que te andas a queixar. - olhei para a trave e fiz uma careta. - Tens razão. Vamos experimentar outra coisa a ver se tenho razão. - coloquei-me à frente dele, com as costas contra o peito dele e coloquei as mãos dele na minha cintura - Vê se me consegues levantar. Nem que seja só um bocadinho. - disse com a cara de lado para o conseguir ver.

-Mas eu não gosto de parecer desesperado - disse olhando para o corpo dela quando se encostou a mim. Agarrei-a primeiro como ela queria, com a maior das facilidades e depois virei-a ao contrário fazendo com que as pernas dela ficassem nos meus ombros. - Eu consigo fazer o 69 em pé.

- Mas é o que estás a ser. - levantei uma das pernas quando ele me conseguiu levantar e revirei os olhos quando ele me virou toda ao contrário - A sério? - mordi-o - Já me podes largar, machão?

Ri-me com o que ela disse e voltei a vira-la para cima colocando-a no chão.
-Já estás segura de novo donzela - disse com um beijinho na testa.

Revirei os olhos e mordi-lhe o maxilar quando me beijou a testa - Pronto, descobrimos para o que é que serves em ballet. Agarrar nas pessoas. - coloquei-me em pontas e dei uma voltinha.

Foi a minha vez de revirar os olhos com o que disse.
-Eu sirvo para muitas coisas, com por exemplo para fazer figuras de parvo - ri-me aproximando-me dela quando se colocou de pontas.

Fiquei paradinha a olhar para ele quando se foi aproximando de mim - O que é que vais fazer Axl Grant? - perguntei olhando-o desconfiada.

Encolhi os ombros.
-Não ia fazer nada - disse aproximando-me mais com um olhar inocente.

- Que ideia. - pousei os pés no chão e aproximei-me completamente dele - Queres que te ensine a usar as mãos é? - levantei a perna esquerda enquanto ficava com o pé direito completamente esticado.

Aproximei-me novamente dela até pousar a mão na sua cintura e passei a mão pela perna dela assentindo.
-Eu é que te posso ensinar a usar as tuas.