Kim's House

Encostei-me ao peito do Axl, com os meus braços a rodear os seus braços e assenti com a cabeça, mordiscando-lhe o maxilar com pouca força - Pois é, tu és uma verdadeira criança. - disse com um meio sorriso - Mas uma criança bem saída da casca. - desci as minhas mãos e apertei-lhe o rabo, puxando-o mais para mim - Estamos numa festa de campónios. - disse com um ar sério - Não devia cheirar a ovelhas e termos por aí vacas a pastar?

Fiz um sorriso todo maroto passando as mãos pelas suas costas quando ela me apertou o rabo e me puxou mais para ela, mas logo revirei os olhos com a sua pergunta - não sejas parva - resmunguei apesar de só o fazer por fazer, não estava chateado. - é uma festa normal para os entreter - apontei com o queixo para as pessoas da cidade que estavam a ouvir a música.

Ri-me ao ver o ar de zangado do Axl e estiquei-me até lhe conseguir beijar os lábios - Ficas tão sexy com cara de mau. - mordi o meu lábio inferior e pisquei-lhe o olho antes de voltar a apertar-lhe o rabo com as minhas duas mãos - Dá-me vontade de te saltar para cima. - semicerrei os olhos enquanto o olhava e soltei um suspiro exageradamente dramático - Tu dás-me festa para me entreter. Eu gosto dessa festa.

Ri-me quando me apertou o rabo e disse que a minha cara de mau lhe fazia querer saltar-me para cima e agarrei-me a ela beijando-lhe os lábios - se quiseres vamos para o quarto e eu dou-te essa festa que estás a falar - olhei por cima do ombro dela - nem toda a gente tem namorado.

Mexi as sobrancelhas com o que o Axl disse e voltei a apertar o rabo dele com a minha mão - Tarado. - disse com um sorriso espertinho. Semicerrei os olhos com o que o ouvi dizer e virei a cara para trás para olhar para a multidão por cima do meu ombro - Espero que as tuas ex-namoradas já tenham namorado. - resmunguei - Se não vai haver uma desgraça. A terceira e a quarta guerras mundiais juntas.

Ri-me beijando-lhe a testa e abracei-a pela cintura, puxando-a mais para mim. - Não sei, não as vejo há anos, mas devem ter, elas era bonitinhas - encolhi os ombros e toquei-lhe no nariz - não fiques ciúmenta, sabes muito bem que és muito mais bonitas que ela - fiz uma careta - não sabes porque nunca as viste, mas eu sei - sorri puxando-a para a beijar.

Semicerrei os olhos e abri a boca para reclamar mas ele impediu-me de o fazer. Revirei os olhos e encolhi os ombros, dando-lhe outro apalpão ao rabo - Eu passo aquelas campónias todas. - resmunguei de queixo levantando antes de o beijar. Encostei-me melhor ao peito do Axl e fiquei de olhos fechados por um bocadinho - Ainda bem que viemos para aqui. Adoro este sítio e ainda bem que estás com a tua família. - continuava a sentir-me culpada por não estar ali o Xavier mas era melhor não falar disso.

-Passas as campónias e o resto - rocei o meu nariz no dela mordiscando-lhe o maxilar. - Eu já tinha saudades deles - admiti, se bem que o meu pai mal o via e ele mal me queria ver, parecia ser o que estava a lidar pior com isto tudo do Xavier, mas eu não tinha culpa. Ninguém aqui tinha culpa, nem mesmo Kim, que eu sabia que ela se culpava.

Sorri toda convencida com o que o Axl disse e assenti com a cabeça - Tu também os passas a todos, meu modelo sexy. - mordisquei-lhe o pescoço enquanto o puxava mais para mim com as minhas mãos que ainda estavam no seu rabo - Podemos voltar cá sempre que quiseres. - disse-lhe com um sorriso. Eu gostava muito da família dele, do irmão, da mãe, até do pai apesar de mal o vermos a única coisa que odiava era pensar que o Xavier também podia estar ali connosco - Gosto de estar com a tua família. - murmurei mais baixo.

-Eu sei - disse com o mesmo sorriso dela beijando-lhe a testa enquanto ela me mordiscava o pescoço. Passei as mãos pelas suas costas, deixando-me bem encostado a ela e a rodea-la com os meus braços. - Eu gosto que estejas connosco - murmurei passando os dedos pelo seu cabelo - e como podes ver eles gostam de ti - sorri beijando-lhe a testa descendo pelo seu nariz até chegar à pontinha. - Até o meu pai. - encolhi os ombros.

Fechei os olhos com o beijinho do Axl e cheguei-me mais para ele - Vamos dançar, isto está a tomar caminhos um bocadinho deprimentes. - disse com um meio sorriso enquanto agarrava nas mãos do Axl para o puxar - Vais ter de aprender a dançar, nem que seja só a abanar-te, não é assim tão difícil. - estiquei-me até lhe conseguir beijar os lábios mas voltei a afastar-me - Está bem? - perguntei toda sorridente.

Fiz uma careta quando disse para irmos dançar e agarrei-lhe nas mãos abanando para trás e para a frente com um sorriso maroto - assim? - perguntei agarrando-a ao colo e dando umas voltinhas rápidas com ela ao colo. Voltei a pousa-la no chão e olhei o palco - eu prefiro saltar.

Olhei para o Axl e soltei uma gargalhada quando ele começou a mexer-se para a frente e para trás - Não deixes que ninguém te veja a fazer isso ou vais preso por atentado ao pudor. - gozei e agarrei-me bem a ele assim que me levantou no ar. Quando voltei a sentir os meus pés no chão, encostei-me ao peito do Axl e abanei a cabeça com o que ele disse - És mesmo horrível. - queixei-me - Porque raio é que foste para uma escola de dança?

Fiz uma cara triste quando disse que era mesmo horrível. - Não sou nada não digas isso - queixei-me e abracei-lhe a cintura - Eu disse-te - encolhi os ombros - convidaram-me para fazer um filme onde tinha que dançar. Eu aceitei e puseram-me lá para ter aulas - mas claro que com aquilo que aconteceu ao meu irmão eu desisti logo. Nem queria pensar nisso.

- És um caso perdido. - disse eu com um meio sorriso. Estiquei-me novamente até o conseguir beijar e entrelacei os nossos dedos - Queres ir para casa? - perguntei-lhe enquanto me chegava mais para ele e acabei mesmo por colocar os meus braços ao redor do pescoço do Axl - Assim estamos um bocado com o Tom antes de ele ter de ir dormir. - disse com um sorriso.

Encolhi os ombros quando Kim disse que era um caso perdido - só se for por ti - abracei-a com um sorriso e beijei-lhe a testa de olhos fechados. - Quero - sorri passando os dedos pelo cabelo dela e assenti com a cabeça quando falou do meu irmão - vou dormir que nem um anjinho hoje.

Sorri quando o Axl disse que queria ir para casa e ri-me logo a seguir - Um anjinho? Para dormires como um era preciso que o fosses. - dei-lhe mais uma palmada no rabo - Tu és o diabo em pessoa Axl Grant, não podes dormir como um anjinho. - agarrei na mão dele e depois de entrelaçar os nossos dedos puxei-o para que saíssemos do local da festa e caminhássemos de volta para a casa dele - O teu irmão é que pode dormir como um anjinho, tu não. - continuei com um sorriso provocador nos lábios.

Semicerrei os olhos a Kim que hoje estava para embirrar comigo e fiz-lhe um pirete - eu só te faço coisas boas não é? Tu gostas de tudo o que eu faço - fiz um sorriso convencido - os anjinhos fazem coisas boas tal como eu - beijei-lhe a bochecha quando consegui indo para casa com ela.

Agarrei-me ao braço do Axl enquanto caminhávamos, deixando-me estar de mão dada com ele também e ri-me quando continuou a insistir na conversa dos anjos - Axl, achas que algum anjo faz as coisas que tu fazes? Mesmo que eu goste delas, não são coisas de anjo. - encolhi os ombros com um sorriso todo espertinho por ter razão e mordi-lhe com pouca força o braço - Por exemplo, toda a gente sabe que tu também gostas bastante das coisas que eu faço, isso não significa que eu seja uma santa porque não sou. Até porque se fosse uma santa a tua vida era uma seca. - continuei a caminhar ao lado dele até casa - Porque nunca na vida tínhamos começado a ser amigos coloridos.

Semicerrei os olhos mas logo fiz um sorriso ainda maior e mais convencido - então sou um Deus, um Deus do amor e do sexo - fiz um sorriso maroto e olhei-a - devo ser mesmo bom - fiz uma pose toda superior. - E tu és uma deusa do sexo, tipo afrodite mas ainda mais bonita - beijei-lhe a testa - mas olha que existe uma diferença entre santos e anjos - semicerrei-lhe os olhos - anjinhos são lindos, santos têm cara de cera - fiz uma careta.

Juntem as sobrancelhas mas desatei a rir assim que ele começou a dizer que era um deus do sexo - Não vamos exagerar. - disse ainda a rir-me - Se te der razão, vais ficar convencido para o resto da tua vida. - comecei a fazer menos barulho assim que nos fomos aproximando da casa dos pais do Axl por apesar de ainda não ser muito tarde, já era de noite e não queria incomodar ninguém - Pronto, senhor professor, já estou esclarecida sobre as diferenças entre anjos e santos, vai-me ser muito importante para o futuro.

Ri-me quando disse que não podia concordar comigo por eu ficar convencido e fiz logo um sorriso todo convencido - mas tu queres - ri-me - admite lá que queres admitir - abri a porta de casa fazendo menos barulho por causa da minha mãe que se deitava muito cedo e beijei Kim de surpresa. - Não sejas má para mim - murmurei abraçando-lhe a cintura.

- Não posso admitir. - disse com um meio sorriso e calei-me assim que o Axl tirou as chaves para abrir a porta de casa. Coloquei os meus braços à volta do seu pescoço quando ele me beijou, apanhando-me totalmente de surpresa e estiquei-me até o voltar a fazer, sorrindo contra os seus lábios no final do beijo - Eu não sou má para ti. - afastei-me do Axl, agarrando na mão dele para o puxar - Vamos desejar boa noite ao teu irmão e quando formos para o quarto pode ser que eu admita. - disse-lhe com um meio sorriso.

Sorri depois de me afastar do beijo que tinhamos dado e beijei-lhe também a mão que agarrava - ele já deve estar a dormir, nós chegámos atrasados - subi na mesma até ao quarto dele abrindo a porta devagarinho e espreitei vendo que só havia a luz de presença acesa. Puxei Kim comigo e sentei-me na cama passando uma mão pelo cabelo do meu irmão que tinha a boca semi-aberta enquanto dormia.

- Mas podemos ir lá na mesma. - disse baixinho para não acordar ninguém. Meti-me em bicos de pés para olhar por cima do ombro do Axl assim que ele abriu a porta e sorri ao ver o Tom a dormir. Sentei-me devagarinho na pontinha da cama para não o acordar e ajeitei as mantas de maneira a que ele ficasse quentinho à medida que o Axl lhe ia fazendo festinhas no cabelo. Ele fazia-me lembrar a minha irmã e isso só me fazia ter mais saudades de casa e da minha família. Sabia que era pelo melhor mas era horrível estar longe deles.